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18/03/2013

Mentiras do livro: "Do Sábado para o domingo"- Estudo do sábado

http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/01/66.pdf

"Do sábado para o domingo"

1-Comentário da Igreja Adventista sobre o livro:
Quem mudou o dia do Senhor do sábado para o domingo?
Por Alberto R. Timm
Uma das teorias mais usadas para justificar a mudança do sábado para o domingo é a de que o sábado foi abolido na cruz e o domingo instituído em seu lugar através da ressurreição de Cristo. Por mais popular que seja, esta teoria carece de fundamentação bíblica e de comprovação histórica. O texto de João 20:19, normalmente usado para apoiar a teoria, simplesmente declara que os discípulos estavam reunidos, com “as portas da casa” trancadas, por “medo dos judeus”, sem qualquer alusão ao domingo como um novo dia de guarda. Além disso, a primeira evidência histórica concreta sobre a existência de cristãos observadores do domingo é encontrada somente na metade do segundo século de nossa era.A tese doutoral de Samuele Bacchiocchi, intitulada From Sabbath to Sunday: A Historical Investigation of the Rise of Sunday Observance in Early Christianity (Roma: Pontifical Gregorian University Press, 1977), demonstra “que a adoção do domingo em lugar do sábado não ocorreu na primitiva Igreja de Jerusalém, por virtude de autoridade apostólica, mas aproximadamente um século depois na Igreja de Roma”.Sob a influência cultural paganizadora do Império Romano, o cristianismo dos primeiros séculos acabou absorvendo vários elementos de origem pagã, dentre os quais se destaca o culto ao Sol de origem persa (mitraísmo). Os mitraístas romanos veneravam o Sol Invictus cada domingo e celebravam anualmente o seu nascimento no dia de 25 de dezembro. Tentando harmonizar alegoricamente o Sol Invictus com o “sol da justiça” do cristianismo (Ml 4:2; Jo 8:12), muitos cristãos começaram a adorar a Cristo no domingo como “dia do Sol”
(Sunday em inglês e Sonntag em alemão), com o duplo propósito de se distanciarem do judaísmo perseguido pelos romanos e de se tornarem mais aceitos dentro do próprio Império Romano.
Mas o que parecia inicialmente apenas um sincretismo religioso começou a assumir um caráter institucional. A 7de março de 321 d.C., o imperador Constantino, um devoto adorador de Mitra, decretou “que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol”. Esse decreto foi seguido por várias medidas eclesiásticas para legalizar a observância do domingo como dia de guarda para os cristãos. O próprio Catecismo Romano, 2.ª ed. (Petrópolis, RJ: Vozes, 1962), pág. 376, reconhece a atuação da Igreja Católica nesse processo, ao declarar: “A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado.”
Por mais atraentes e populares que sejam algumas teorias sobre a origem da observância do domingo, não podemos impor ao texto bíblico interpretações artificiais e desenvolvimentos históricos que só ocorreram após o período bíblico. Para sermos honestos com a Palavra de Deus, precisamos permitir que ela mesma nos diga qual o verdadeiro dia de guarda do cristão (ver Gl 1:8; Ap 22:18 e 19).

Fonte: Sinais dos Tempos, março de 1998, p. 29 (usado com permissão)
Resposta:
1-A primeira menção do domingo e da não guarda do sábado não é da segunda metade do sec.2º d.C
a) Inácio (67 - 110 d.C.) em 100dc.
“Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, más vivendo de acordo com o [dia] do Senhor em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte" ”.

b) Barnabé em 100 d.C. (Não o do livro de Atos)
suporto vossas noemênias e vossos sábados." Vede como ele diz: Não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o iníco do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos com festa alegre o oitavo dia,no qual Jesus ressurgiu dos mortos, e depois de se manifestar subiu aos céus.'

(Padres apostólicos, p. 310, editora Paulus)

2- "A tese adventista, agora novamente representada por S. Bacchiocchi, pela qual a celebração dominical teria sido introduzida no final do séc. II, através da igreja de Roma, como reação antijudaica e em dependência do culto pagão do sol, ao contrário se apóia em frágeis bases" (Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs, p.425)
3-"A confusão mais grave foi, no entanto, entender mal o domingo como se fosse um sábado cristão. Este passo falso foi dado pela igreja depois que Constantino Magno, em 321, proclamou o domingo, no imperio romano, como público dia para o repouso(CJ III, 12:2; CT II,8:1). Para dar um sentido de repouso dominical obrigatório... apareceu a infeliz ideia de motivar o repouso dominical com o mandamento do sábado....)


Mentiras dos livro: "Do sábado para o domingo"
"Objetivamente, minha análise dos dados bíblicos e históricos indica que a mudança do sábado para o domingo não se deu no princípio do cristianismo por autoridade de Cristo ou dos apóstolos que supostamente escolheram o primeiro dia da semana como o novo sábado cristão para celebrar a ressurreição de Cristo. Antes, a mudança começou cerca de um século após a morte de Cristo durante o reinado do imperador romano Adriano (cerca de 135 AD), em resultado de uma interação de fatores políticos, sociais, pagãos e religiosos. Essencialmente, foi a necessidade de evitar a repressiva legislação antijudaica promulgada em 135 AD pelo Imperador Adriano que levou o bispo de Roma a ser o pioneiro em mudar o sábado para o domingo, e a Páscoa para o domingo de Páscoa. Essas mudanças destinavam-se a mostrar a separação e diferenciação dos cristãos para com os judeus numa época em que as práticas religiosas judaicas eram proibidas pelo governo romano.7 (do sábado para o domingo p.3-4)
As mais antigas referências explícitas à observância do domingo se encontram nos escritos de Barnabé (cerca de 135 AD) e Justino Mártir (cerca de 150 AD). Ambos esses autores de fato mencionam a Ressurreição, mas somente como a segunda de duas razões, importante, mas não predominante.(idem, p.6)
Resposta:
1- Mentira! A primeira foi Inácio:
Inácio (67 - 110 d.C.) em 100dc. Epístola aos Magnésios cap. 9:

“Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, más vivendo de acordo com o [dia] do Senhor em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte" ”.

a- Ele diz que os convertidos não guardavam o sábado.

b-Ele identifica o dia do Senhor como sendo o domingo, o dia da ressurreição.Assim a igreja adventista MENTE ao dizer que o primeiro registro histórico foi de Clemente. Isso é mentir!!!



c- O term dia está subentendido pois faz contraste com o sábado e faz referenica a ressurreição como alusão a Romanos 6:8   Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,

d- O CAP. 8 DIZ: 'Não vos deixei enganar pro doutrinas heterodoxas nem por velhas fábulas que são inúteis se vivemos segundo a lei, admitimos que não recebemos a graça" 


Barnabé em 100 d.C. (Não o do livro de Atos)
suporto vossas noemênias e vossos sábados." Vede como ele diz: Não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o iníco do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos com festa alegre o oitavo dia,no qual Jesus ressurgiu dos mortos, e depois de se manifestar subiu aos céus.'

(Padres apostólicos, p. 310, editora Paulus)

Permitam-me mencionar brevemente sete principais razões que desautorizam o suposto papel da ressurreição de Cristo na adoção da observância dominical:
(1) Nenhuma Ordem de Cristo ou dos Apóstolos. Não há mandamento de Cristo ou dos apóstolos concernente a uma celebração semanal ou anual da ressurreição de Cristo. Temos as ordens no Novo Testamento que dizem respeito ao batismo (Mat. 28:19-20), à Ceia do Senhor (Mar. 14:24-25; 1 Cor. 11:23-26) e lava-pés (João 13:14-15), mas não há ordenança ou mesmo qualquer sugestão para celebrar a ressurreição de Cristo num domingo semanal ou num domingo de Páscoa anual.
 Resposta: 
O mesmo pode se dizer em relação ao natal em 25 de Dezembro!! Festa comemorada pelos adventistas,que apesar de não ser ordenada por Cristo ou pelos apóstolos. 
Também deve-se notar que os cristãos primitivos não adotavam o domingo como substituto do sábado, mas passaram dar atenção especial a este dia, pois:
1-  Jesus ressuscitou no Domingo (Mc 16:2; Mt 28:1, Lc 24:1).
2- Apareceu neste dia diversas vezes aos discípulos, e  (Jo 20: 1,11,18,19,26;  Mt 28:1,8-10; Lc 24:3-15).
3- Jesus enviou o Espírito Santo no dia de Pentecostes - Domingo (Lv 23:15,16,21; At 2:1-4 ).
4- O Domingo consumou a obra da redenção, enquanto que o Sábado a obra da criação.(é logico que Na sexta feira foi o dia da morte, mas era necessário que Jesus ressuscitasse.
5- A Igreja Primitiva celebrava a Santa Ceia no Domingo (At 20:7) e separava ofertas neste dia (I Co 16:1-2), pois o Domingo passou a ser chamado de o Dia do Senhor (Ap 1:10), pois era o dia o qual o Senhor ressuscitou e  no qual os discípulos se reuniam.
6- No domingo quase 3000 almas se converteram (At 2:41).
7- O sábado foi um dia de obrigação legal e o Domingo era um dia de Reunião, Culto e serviço voluntário.
MAS NÃO NOS ESQUEÇAMOS QUE OS PRIMEIROS CRISTÃOS SE REUNIAM TODOS OS DIAS PARA CULTO!!  NÃO TINHAM O DOMINGO COMO DIA DE REPOUSO OBRIGATÓRIO COMO SE FOSSE UM SÁBADO
(2) Jesus Não Fez Qualquer Tentativa de Instituir um Memorial de Sua Ressurreição. Se Jesus desejasse que o dia da Ressurreição se tornasse um dia memorial e de culto, Ele teria Se aproveitado do dia em que se ergueu da tumba para estabelecer tal memorial. É importante observar que as instituições divinas como o sábado, batismo, Santa Ceia, todas remontam sua origem a um ato divino que os estabeleceu. Mas sobre o dia da Ressurreição Cristo não realizou qualquer ato para instituir um memorial que a celebrasse.
Se Jesus desejasse memorializar o dia de Sua ressurreição, muito provavelmente teria dito às mulheres e discípulos quando ressurgiu: “Vinde à parte e celebremos Minha Ressurreição!” Em vez disso Ele disse às mulheres: “Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia” (Mat. 28:10) e aos discípulos: “Ide. . . fazei discípulos . . . batizando-os” (Mat. 28:19). Nenhuma dessas declarações do Salvador ressurreto revela intenção de memorializar a Ressurreição por tornar o domingo o novo dia de descanso e culto.
A razão é que nosso Salvador desejava que Seus seguidores vissem a Ressurreição como uma realidade existencial a ser experimentada diariamente pelo viver vitorioso mediante o poder de Sua ressurreição, antes que por um evento litúrgico/religioso a ser celebrado no domingo. Paulo expressa a esperança de “conhecer o poder da sua ressurreição” (Fil. 3:10), mas ele nunca menciona o seu desejo de celebrar a ressurreição de Cristo no domingo ou no domingo de Páscoa.
 Resposta:
 Jesus também não fez qualquer tentativa de instituir a celebração do natal que os adventistas celebram!!! Pelas múltiplas razões dadas acima os cristãos passaram a ter o dia de domingo como dia especial, mas não como um sábado cristão.

(3) O Domingo Nunca é Chamado “Dia da Ressurreição”. O domingo nunca é chamado no Novo Testamento de “Dia da Ressurreição”. É coerentemente designado de “primeiro dia da semana”. As referências ao domingo como dia da ressurreição primeiro aparecem na primeira parte do quarto século, especificamente nos escritos de Eusébio de Cesaréia. Por esse tempo o domingo havia se tornado associado com a Ressurreição e conseqüentemente foi referido como “Dia da Ressurreição”. Mas este fato histórico ocorreu vários séculos após o começo do cristianismo. 
 Resposta: 
o fato é que Jesus ressuscitou no domingo Mc 16:2, Mt 28:1; Lc 24:1; Jo 20:1, somente os adventistas da Promessa advogam a ressurreição no sábado!!
(4) O Domingo-Ressurreição Pressupõe Trabalho, Não Repouso ou Adoração. O domingo-ressurreição pressupõe trabalho, antes que descanso e culto, porque não assinala o término do ministério terreno de Cristo, que findou numa sexta-feira à tarde quando o Salvador declarou: “Está consumado” (João 19:30), e daí descansou na tumba segundo o mandamento. Em vez disso, a Ressurreição assinala o início do novo ministério intercessório de Cristo (Atos 1:8; 2:33), o qual, à semelhança do primeiro dia da criação, pressupõe trabalho, e não descanso.
 Resposta:
1-Não pressupõe adoração ou culto? A bíblia diz que os cristãos se reuniam todos dos dias para culto,At 20:7 (A Igreja Primitiva celebrava a Santa Ceia no Domingo)
At 2:46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
2- Não existe contradição entre culto e trabalho, pois se pode adorar qualquer dia.
3- O ministerio intercessório pressupõe trabalho da parte de Deus, e não da do homem, visto que jesus não descansa nenhum dia da obra de sua intercessão .
4-Jesus disse que o Pai nunca deixou de trabalhar, exceto do seu ato criativo. Assim o sábado não pressupõe uma inatividade da parte de Deus e sim uma interrupção da atividade criadora. Jesus mesmo disse que o pai estava trabalhando no dia de sábado.
JO 5 16 E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
17 ¶ Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.

(5) A Ceia do Senhor Não Foi Celebrada no Domingo em Honra da Ressurreição. Em sua dissertação Sunday: The History of the Day of Rest and Worship in the Earliest Centuries of the Christian Church [Domingo: A História do Dia de Repouso e Adoração Nos Primeiros Séculos da Igreja Cristã] Willy Rordorf argumenta que o domingo se tornou o Dia do Senhor porque esse foi o dia em que a Ceia do Senhor era celebrada.11 Este ponto de vista carece de suporte bíblico e histórico. Historicamente sabemos que os cristãos não podiam celebrar a Ceia do Senhor numa base regular aos domingos à noite porque tais reuniões eram proibidas pela lei romana da hetariae--que impedia todos os tipos de refeições comunitárias à noite. O governo romano temia que tais reuniões noturnas se tornassem ocasiões para tramas políticas.


A fim de evitar as batidas da polícia romana, os cristãos alteravam regularmente o tempo e lugar da celebração da Ceia do Senhor. Finalmente, mudaram o serviço sagrado da noite para a manhã. Isso explica por que Paulo é tão específico quanto ao modo de celebrar a Santa Ceia, mas vago quanto à questão do tempo da assembléia. Notem que quatro vezes ele repete a mesma frase: “quando vos reunis” (1 Cor. 11:18, 20, 33, 34). Esta linguagem deixa implícito tempo indefinido, mais provavelmente porque não havia um dia instituído para a celebração da Santa Ceia.


Se, como alguns eruditos pretendem, a Ceia do Senhor era celebrada no domingo à noite, como parte do culto do Dia do Senhor, Paulo dificilmente teria deixado de mencionar o caráter sagrado do tempo em que se reuniam. Isso fortaleceria o seu apelo para uma atitude de mais reverência durante a participação na Ceia do Senhor. A falha de Paulo em mencionar o “domingo” como o tempo da reunião ou o uso do adjetivo “do Senhor-kuriakê” para caracterizar o dia como “dia do Senhor” (como ele fez com referência à Ceia do Senhor), demonstra que o apóstolo não atribuía qualquer significação religiosa ao domingo.

A razão é que nosso Salvador desejava que Seus seguidores vissem a Ressurreição como uma realidade existencial a ser experimentada diariamente pelo viver vitorioso mediante o poder de Sua ressurreição, antes que por um evento litúrgico/religioso a ser celebrado no domingo. Paulo expressa a esperança de “conhecer o poder da sua ressurreição” (Fil. 3:10), mas ele nunca menciona o seu desejo de celebrar a ressurreição de Cristo no domingo ou no domingo de Páscoa.
 Resposta:
1-At 20:7 se refere ao domingo pois o texto diz que Paulo após seu discurso iria seguir viagem até o outro dia , e assim foi. Se o texto estivesse se referindo a hora judaica o romper da alva não seria o outro dia, mas o mesmo dia:
At 20:7 ¶ No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. 8 Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos. 
9 Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. 10 Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está. 
11 Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu. 


(6) A Ceia do Senhor Comemora o Sacrifício de Cristo, Não Sua Ressurreição. Muitos cristãos hoje consideram a Santa Ceia como o centro de seu culto dominical em honra à Ressurreição. Mas na igreja apostólica, a Santa Ceia não era celebrada no domingo, como acabamos de ver, e não se relacionava com a Ressurreição. Paulo, por exemplo, que alega transmitir o que “recebeu do Senhor” (1 Cor. 11:23), explicitamente declara que o rito comemorava, não a ressurreição de Cristo, mas Seu sacrifício e Segunda Vinda (“anunciais a morte do Senhor até que Ele venha”--1 Cor. 11:26).

Semelhantemente, a Páscoa, celebrada hoje por muitos cristãos no Domingo de Páscoa, era observado durante os tempos apostólicos, não no domingo para comemorar a Ressurreição, mas segundo a data bíblica de 14 de Nisã, primariamente como um memorial do sofrimento e morte de Cristo. Contrariamente ao que muita gente pensa, o domingo de Páscoa era desconhecido da igreja apostólica. Foi introduzido e promovido pela Igreja de Roma no segundo século a fim de mostrar separação e diferenciação da Páscoa judaica. O resultado foi a bem-conhecida controvérsia sobre a data da Páscoa que finalmente levou o bispo Vítor de Roma a excomungar os cristãos asiáticos (cerca de 191 AD) por recusarem adotar o domingo de Páscoa. Essas indicações mostram que a ressurreição de Cristo no primeiro dia da semana não influenciou a igreja apostólica a adotar o domingo semanal e a Páscoa anual para celebrar tal evento
 Resposta:
Como vimos acima a ceia do Senhor era celebrada no domingo e isso influenciou sim a adotar o domingo como dia especial de culto e ceia
"(7) A Ressurreição Não é a Razão Dominante Para a Observância do Domingo nos Documentos Mais Antigos. As mais antigas referências explícitas à observância do domingo se encontram nos escritos de Barnabé (cerca de 135 AD) e Justino Mártir (cerca de 150 AD). Ambos esses autores de fato mencionam a Ressurreição, mas somente como a segunda de duas razões, importante, mas não predominante. A primeira motivação teológica de Barnabé para a guarda do domingo é escatológica, ou seja, o fato de que o domingo é o “oitavo dia” e representaria “o início de outro mundo”.12 A noção de que o domingo era o “oitavo dia” foi mais tarde abandonada porque não faz sentido falar em “oitavo dia” numa semana de sete dias. A primeira razão de Justino para a assembléia dos cristãos no Dies Solis-o dia do sol, é a inauguração da criação: “Domingo é o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas em matéria prima, criou o mundo”.13 Essas razões foram finalmente abandonadas em favor da Ressurreição que se tornou a razão primária para a observância do domingo.
As sete razões dadas acima são suficientes para desacreditar a alegação de que a ressurreição de Cristo no primeiro dia da semana causou o abandono do sábado e a adoção do domingo. A verdade é que inicialmente a Ressurreição era celebrada existencialmente, antes que liturgicamente, ou seja, por uma maneira vitoriosa de vida, não mediante um dia especial de adoração.'

 Resposta:
1- Mentira! A primeira REFERENCIA foi Inácio:

Inácio (67 - 110 d.C.) em 100dc.

“Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, más vivendo de acordo com o dia do Senhor em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte" ”.

  
2-Como vimos as razões para adoção do domingo como ida especial (mas não um sábado cristão são múltiuplas.


"O terceiro pressuposto equivocado é de que somente a igreja de Jerusalém, que foi a igreja-mãe da cristandade, teria reunido autoridade e respeito suficientes para persuadir todas as igrejas cristãs espalhadas por todo o Império Romano para mudar seu dia semanal de culto do sábado para o domingo. Igrejas menos influentes nunca poderiam ter realizado essa mudança. (idem p. 7-8)
Resposta:
Como foi visto acima a igreja Primitiva de Jerusalém se reunia todos dos dias da semana, inclusive sábado e domingo!!

As evidências acima expostas levaram alguns eruditos a argumentar que a observância do domingo começou na Palestina em tempo ligeiramente posterior, ou seja, após a destruição romana do Templo em 70 AD. Presumem que a fuga dos cristãos de Jerusalém para Pela, bem como o impacto psicológico da destruição do Templo, afastou os cristãos dos regulamentos judaicos tais como a guarda do sábado.Esse pressuposto é desacreditado pelos testemunhos tanto de Eusébio quanto de Epifânio que nos informam que a igreja de Jerusalém após 70 AD e até o cerco de Jerusalém por Adriano, em 135 AD, era composta e administrada por conversos judeus, os quais se caracterizavam como “zelosos para insistirem na observância literal da lei”.16"  16. Eusébio, História Eclesiástica 3, 27, 3 traduzido por Kirsopp Lake, Eusebius, The Ecclesiastical History, 1949, 1, p. 263.
Resposta:
1- De
 forma desonesta o autor do livro não menciona que Eusebio se refere ao hereges ebionitas:Os ebionitas eram arianos (negavam adivindade de Jesus), negavam os Escritos de Paulo e se justiificavam pela lei, e seguiam ritual judaico. 
"Esses são os devidamente chamados ebionitas pelos antigos, como os que abrigavam opiniões inferiores e simplórias a respeito de Cristo. Eles o consideravam um homem simples e comum, justificado apenas por seus progressos na virtude e seu nascimento de Maria por geração natural. Entre eles a observância da lei era totalmente necessaria, como se não pudessem ser salvos só pela fé em Cristo e a vida correspondente. Outros, porém diferente destes, mas de mesmo nome, não negando que o Senhor nascera da virgem pelo Espírito Santo, ainda que igualmente não reconhecessem sua preexistência , mesmo sendo Deus, a palavra e sabedoria. Eles caíam na mesma irreligião ao, qual como os primeiros, demonstrar grande zelo em observar o culto ritual da lei...pensavam que todas as epístolas dos apóstolos deviam ser rejeitadas...usando apenas o Evangelho segundo os hebreus, consideravam os outros de pouco valor. Tambem observavam o sábado e outras disciplina dos judeus, exatamente como eles, mas por outro lado, também celebravam dias do Senhor como nós para celebrar sua ressurreição. Assim em consequencia de tal curso, também receberam seu nome, o nome de ebionitas, manifestando pobreza de seu intelecto. Pois é assim que os hebreus chamam pobre" ( História Eclesiástica de Eusebio de Cesaréia- livro 3 cap. 27)
2- Segundo Orígenes (185 -254d.C) alguns deles rejeitavam o nascimento virginal
"São as duas espécies de ebionitas: os que admitem como nós que Jesus nasceu de uma virgem, os que não acreditam que ele tenha nascido desta maneira, mas como o resto dos homens" (Orígenes contra Celso, livro 5 61)
"Há seitas que não  aceitam as epístolas do apóstolo Paulo: os ebionitas das duas espécies e os que s/ao chamados de encratitas (Orígenes contra Celso, livro 5 65)
1.26.2. Aqueles que são chamados ebionitas concordam que o mundo foi criado por Deus;mas as suas opiniões com respeito ao Senhor são semelhantes aos de Cerinto e Carpócrates. Eles usam somente o Evangelho segundo Mateus  e rejeitam o apóstolo Paulo, como apóstata da lei. Procuram interpretar as profecias de maneira bastante curiosa: praticam a circuncisão, continuam a observar a lei e os costumes judaicos da vida, e até adoram Jerusalém como se fosse a casa de Deus. (Contra as Heresias- 1.26.2- Irineu,  Editora Paulus, p.108, )


"A continuação da observância do sábado entre os cristãos palestinos, conhecidos como nazarenos, é evidenciada pelo testemunho de um historiador palestino do quarto século, Epifânio. Ele nos conta que os nazarenos, “descendentes diretos da comunidade primitiva” de Jerusalém, insistiam e persistiam na observância da guarda do sábado do sétimo dia até seu próprio tempo, ou seja, cerca de 350 AD.17 Eu me recordo vividamente da alegria que senti quando dei com este testemunho de Epifânio. Ansiosamente mostrei este documento a meu professor jesuíta, Vincenzo Monachino, que o leu detidamente, e daí exclamou: “Este é o golpe de morte na teoria que faz de Jerusalém o berço da observância do domingo”

Resposta:
1-Mais uma vez vemos a desonestidade do autor pois, os Nazarenos 

eram judaizantes que procuravam guardar toda a lei vivendo de acordo com 

os costumes judaicos "vivem ainda presos pela lei -circuncisão , sábado e tudo mais..."

http://books.google.com.br/books?id=K22xQJbzdUIC&pg=PA112&hl=pt-BR&source=gbs_toc_r&cad=3#v=onepage&q&f=false


"7.2 Eles usam não só o Novo Testamento, mas o Antigo Testamento como bem, como os judeus fazem. Ao contrário das seitas anteriores, eles não repudiam a legislação, os profetas, e os livros que são chamados Escritos pelos judeus e por si mesmos. Eles não têm pontos de vista diferentes, mas confessam tudo em pleno acordo com a doutrina da Lei e como os judeus, exceto que eles são supostamente crentes em Cristo... 7.3 Eles reconhecem tanto a ressurreição dos mortos e a criação todas as coisas por Deus, 31 e eles declaram que Deus é um, e que seu Filho é Jesus Cristo.
7.4 Eles estão perfeitamente versado na língua hebraica, em toda a Lei, os profetas e os chamados Escritos - quero dizer, os livros poéticos, Reis, Crônicas, Ester e todo o resto - são lidos em hebraico entre eles, como claramente feito pelos judeus.
7.5 São diferentes dos Judeus, e diferente dos cristãos, apenas nas seguintes maneiras. Eles discordam dos judeus por causa de sua crença em Cristo; mas eles não estão de acordo com os cristãos porque eles ainda estão acorrentados pela lei - a circuncisão,o sábado e o restante.
7.6 Como a Cristo, eu não posso dizer se eles também  são enganados por causa da maldade das Cerinthus e Merinthus, e considerá-lo como um mero homem - ou se, como a verdade é, eles afirmam que ele nasceu de Maria pelo Espírito Santo" (Epifâneo- Panarion)

2- Atos 15 e o livro inteiro de Gálatas combate cristãos judaizantes!!!! Então citar grupos heterodoxos como representante do cristianismo ortodoxo de Jerusalém é falso!!!!

ROMA E A ORIGEM DO DOMINGO

Tendo provado para satisfação de meu professor que a igreja de Jerusalém devia ser excluída como tendo sido o local de origem da observância dominical, prossegui considerando a igreja que maior probabilidade poderia ter iniciado a referida mudança. No decurso de minha investigação descobri evidências cumulativas apontando à igreja de Roma. Foi nessa igreja que encontrei as condições sociais, religiosas e políticas que tornaram conveniente ao bispo de Roma promover o abandono da observância do sábado e a adoção do culto dominical, em seu lugar.
Resposta:
1- Provado citando os hereges ebionitas e os nazarenos judaizantes?!!!!
2- O domingo só era um dia especial de culto e não um sábado cristão.

(1) Predomínio dos Conversos Gentios. Em primeiro lugar, a igreja de Roma era composta predominantemente de conversos gentios. Paulo em sua epístola à igreja de Roma afirma explicitamente: “Dirijo-me a vós outros que sois gentios” (Romanos 11:13). Isto significa que enquanto a igreja de Jerusalém era composta quase exclusivamente de cristãos judeus que estavam profundamente comprometidos com suas tradições religiosas, como a observância do sábado, a igreja de Roma compunha-se sobretudo de conversos gentios que foram influenciados por práticas pagãs tais como a adoração do sol, com o seu dia do sol.
Resposta:
1- Não se provou que os cristãos de Jerusalém do 1º sec. eram guardadores do sábado. provou-se que os Nazarenos (cristãos judaizantes que guardavam todos os costumes judaicos tinham estes costumes heterodoxos no sec. 4 d.C)
2- A maior parte das igrejas eram gentílicas e os cultos solares existiam por todo império.

(2) A Diferenciação Inicial Com Relação aos Judeus. Em segundo lugar, descobri que a membresia predominantemente gentílica aparentemente contribuiu para uma diferenciação bem cedo dos cristãos com relação aos judeus em Roma. Isso é indicado pelo fato de que em 65 AD Nero culpou os cristãos pela queima de Roma, conquanto o distrito judaico de Trastevere não houvesse sido tocado pelo fogo. Este fato sugere que por 65 AD os cristãos em Roma não mais eram percebidos como uma seita judaica pelas autoridades romanas, mas como um movimento religioso distinto. Muito provavelmente a razão disso é que por essa época os cristãos de Roma não mais participavam nos cultos da sinagoga. Este não era o caso na Palestina onde os cristãos freqüentavam os serviços da sinagoga até o fim do primeiro século, o que se evidencia pelo fato de que a fim de manter os cristãos longe dos cultos na sinagoga, as autoridades rabínicas introduziram pelo ano 90 AD a maldição aos cristãos a ser recitada durante o serviço religioso.
 Resposta:
O fato do Cristianismo ser diferenciado do judaísmo pelas autoridades de Roma não faz de Roma o início das reuniões no domingo, ver acima a discussão sobre Atos 20:7 onde se celebra a ceia no domingo em Trôade!!!!  
(3) Preeminência da Igreja de Roma. Uma terceira e importante consideração é a “autoridade preeminente” (potentior principalitas) exercida pelo bispo de Roma após a destruição de Jerusalém em 70 AD. Sendo o bispo da capital do Império Romano, o bispo de Roma assumiu a liderança da comunidade cristã em geral. Sua liderança é reconhecida, por exemplo, por Inácio, Policarpo, Irineu, todos os quais viveram no segundo século. Provas tangíveis da liderança do bispo de Roma são suas intervenções contra movimentos sectários como o marcionismo e o montanismo.
Mais importante ainda para nossa investigação é o papel do bispo de Roma em dar início e promover a mudança do festival do sábado para o jejum do sábado, bem como a mudança da data da Páscoa para o domingo de Páscoa. Retornaremos brevemente a este ponto. A estas alturas é suficiente fazer observar que o bispo de Roma emergiu à posição de liderança após a destruição de Jerusalém em 70 AD. Ele era o único que reunia suficiente autoridade para influenciar a maioria dos cristãos a adotar novas observâncias religiosas, tal como o domingo semanal e o domingo de Páscoa anual.18
Resposta:
1-  A influencia do bispos de Roma foi progressiva e teve seu auge séculos depois e isso por si não torna Roma pioneira na "observação" do domingo


(4) Medidas Antijudaicas repressivas. Para apreciar por que o bispo de Roma estaria na vanguarda do abandono do sábado e adoção do domingo é importante considerar um quarto importante fator, qual seja, as medidas repressivas de caráter fiscal, militar, político e religioso impostos pelos romanos sobre os judeus, a começar com a Primeira Revolta Judaica contra Roma em 66 AD e culminando com a Segunda Revolta Judaica em 135 AD. Essas medidas, que foram introduzidas pelo governo romano para punir os judeus em vista de suas violentas rebeliões em vários lugares do Império, foram especialmente sentidas na cidade de Roma, que tinha uma vasta população judaica.

Fiscalmente, os judeus eram sujeitos a um imposto discriminatório (o fiscus judaicus), introduzido por Vespasiano e aumentado primeiro por Domiciano (81-96 AD), depois por Adriano. Significava que os judeus tinham de pagar um imposto meramente por serem judeus. Militarmente, Vespasiano e Tito esmagaram a Primeira Revolta judaica (66-70 AD) e Adriano, a Segunda Revolta Judaica (132-135 AD). Religiosamente, Vespasiano (69-79 AD) aboliu o Sinédrio e o ofício do Sumo Sacerdote.


Essas medidas repressivas contra os judeus foram sentidas intensamente em Roma, que tinha uma grande população judaica. De fato, a crescente hostilidade da população romana contra os judeus forçou o Imperador Tito, conquanto “a contragosto” (invitus), a pedir à judia Berenice, irmã de Herodes, a jovem, com quem desejava se casar, a deixar Roma.


(5) Propaganda Antijudaica. Um quinto e significativo fator é a propaganda antijudaica por um bom número de autores romanos que começaram a depreciar os judeus racial e culturalmente, zombando especialmente da guarda do sábado e da circuncisão como supertições judaicas degradantes. Esses autores faziam pouco especialmente da guarda do sábado como exemplo da preguiça dos judeus. Literatura antijudaica zombadora pode ser encontrada nos escritos de Sêneca (65 AD), Pérsio (34-62 AD), Petrônio (ca. 66 AD), Quintiliano (ca. 35-100 AD), Marcial (ca. 40-104 AD), Plutarco (ca.46-119 AD), Juvenal (125 AD) e Tácito (ca. 55-120 AD), todos eles residentes de Roma na maior parte de suas vidas profissionais. 
(6) A Legislação de Adriano. O sexto e mais decisivo fator que influenciou a mudança do dia de culto do sábado para o domingo é a legislação antijudaica e anti-sabática promulgada pelo Imperador Adriano em 135 AD. Adriano chegou ao ponto de tornar fora da lei a prática da religião judaica em geral, e da observância do sábado em particular em 135 AD.

Essa legislação antijudaica repressiva foi promulgada por Adriano após três anos de luta sangrenta (132-135 AD) para esmagar a revolta judaica. Suas legiões romanas sofreram muitas perdas. Quando o Imperador finalmente capturou Jerusalém, ele decidiu tratar do problema judaica de modo radical. Matou milhares de judeus e levou milhares deles como escravos para Roma. Tornou Jerusalém uma colônia romana à qual chamou Aelia Capitolina. Ele proibiu os judeus e os cristãos judeus de jamais entrarem na cidade. Mais importante ainda para nossa investigação é que Adriano baniu a prática da religião judaica em geral, e do sábado em particular por todo o Império.


Não é de surpreender que os judeus considerem a Adriano e Hitler como os dos homens mais odiados de sua história. Ambos compartilham a infame distinção de desejarem erradicar a religião judaica e o povo judeu. Adriano tentou abolir o judaísmo como religião e Hitler tentou liquidar os judeus como um povo.


Quando aprendi a respeito da legislação antijudaica e anti-sabática de Adriano, indaguei-me: Como os cristãos, especialmente os que viviam em Roma sob a atenção imediata do Imperador, reagiram a tal legislação? Preferiram permanecer fiéis a sua observância do sábado, mesmo se significasse serem punidos como judeus, ou abandonaram a guarda do sábado a fim de deixar claro às autoridades romanas sua separação e diferenciação dos judeus? A resposta é simples: Muitos cristãos mudaram o tempo e maneira de observância de duas instituições associadas com o judaísmo, ou seja, o sábado e o domingo de Páscoa. Em breve reveremos que o sábado foi alterado para o domingo e a Páscoa para o Domingo de Páscoa a fim de evitar qualquer semelhança com o judaísmo.
Resposta: 
1- A hipótese que os cristãos de roma abandonaram a guarda do sábado por medo da perseguição é totalmente infundada pois, nunca s teve provas históricas que os cristãos ortodoxos guardavam o sábado e que a perseguição segundo a história não fazia os cristãos a mudarem sua doutrina, ou negavam a fé ou a professavam em meio a perseguição!!!! veja por exemplo o livro de "Plínio o Jovem"
(7) A Teologia Cristã de Desprezo Pelos Judeus. Para entender o que contribuiu para essas mudanças históricas, precisamos mencionar um sétimo importante fator, qual seja, o desenvolvimento de uma teologia cristã de desprezo pelos judeus. Isto é o que se passou: quando a religião judaica em geral, e o sábado em particular, foram postos fora da lei pelo governo romano e passou a ser objeto de zombaria de escritores romanos, todo um conjunto de literatura cristã chamada Adversus Judaeos (contra os judeus) começou a aparecer. Seguindo o caminho dos autores romanos, autores cristãos desenvolveram uma teologia “cristã” de separação dos judeus e desprezo por eles. Costumes característicos dos judeus como a circuncisão e a guarda do sábado foram proclamados como sinais da depravação judaica.

A condenação da guarda do sábado como sinal de impiedade judaica contribuiu para a adoção da observância do domingo a fim de esclarecer às autoridades romanas a separação dos cristãos do judaísmo e identificação com o paganismo romano. Essa mudança histórica do sábado para a observância do domingo foi iniciada pela igreja de Roma--predominantemente gentílica que, como feito notar antes, assumiu a liderança das comunidades cristãs após a destruição de Jerusalém em 70 AD. Para apreciar como a igreja de Roma se empenhou em afastar os cristãos da observância sabática e incentivar o culto aos domingos mencionaremos brevemente as medidas teológicas, sociais e litúrgicas tomadas pela igreja de Roma.
resposta:
Essa hipótese de medo da perseguição foi contestada acima

Teologicamente o sábado foi reduzido de uma instituição criacional estabelecida por Deus para a humanidade para uma instituição dada exclusivamente aos judeus como marca registrada de sua depravação. Justino Mártir, por exemplo, um líder da igreja de Roma, que escreveu pela metade do segundo século, alega em seu Diálogo com Trifo, que a observância do sábado era uma ordenança mosaica temporária que Deus impôs exclusivamente aos judeus como uma “marca para separá-los para punição de que tanto merecem por suas infidelidades”.

É difícil compreender como líderes da igreja como Justino, que se tornou um mártir da fé cristã, pudesse rejeitar o sentido bíblico do sábado como um sinal do compromisso de um concerto com Deus (Êxo. 31:16, 17; Eze. 20:12, 20), e reduzi-lo, em vez disso, a um sinal da depravação judaica. O que é ainda mais difícil de aceitar é a ausência de qualquer condenação erudita a tal absurdo e à teologia embaraçosa de desprezo pelos judeus--uma teologia que patentemente interpreta errado instituições bíblicas como o sábado, a fim de dar sanção bíblica à repressão política aos judeus.
Resposta: 
1- Justino não reduziu o sábado como sinal da depravação judaica!!! Isso é torcer o texto. chega a ser irônico pois Justino cita o mesmo texto do autor do livro supra citado!!!


"Deus ordenou o sábado para que  vos lembrásseis dele. Com efeito, sua palavra diz ISS, quando ele fala: “Para que conheçais que eu sou o Deus que vos libertou”(Ex 32:1-5) (Diálogo com Trffão 19)
"...Deus também vos mandou que guardásseis o sábado como sinal, conforme falei antes, e deu a vós os outros mandamentos. Por causa das nações, para que seu nome não fosse profanado entre elas, ele dá a entender que deixou alguns de vós vivos, como o demonstram as seguintes palavras, que disse por meio de Ezequiel: "Eu sou o Senhor vosso Deus. Caminhai em sues mandamentos, guardai as minhas sentenças, não vos contaminei com os costumes do Egito e santificai os meus sábados. Isso será por sinal entre mim e vós, para que reconheçais que eu sou o vosso Deus...Levantei a minha mão contra eles no deserto, para espalha-los entre as nações e distribuí-los nas diversas regiões, porque rejeitaram os meus mandamentos, profanaram os meus sábados e seus olhos seguiram os pensamentos de seus pais. Enttão eu lhes dei mandamentos não bons e sentenças pelas quais não viveriam..." Ez 20:19-25 (Idem,21)


As mesmas motivações antijudaicas que causaram a mudança da Páscoa do domingo de Páscoa também são responsáveis pela substituição da guarda do sábado pela guarda do domingo. Esta conclusão é apoiada não só no fato de que o sábado judaico compartilhava a mesma condenação antijudaica quanto à Páscoa judaica, mas também pela íntima ligação entre a observância do jejum anual do sábado de Páscoa, que era seguido pelo regozijo do domingo de Páscoa, e a observância de seu correspondente semanal, o jejum do sábado, seguido pelo regozijo do domingo. A unidade básica entre essas observâncias anuais e semanais é explicitamente afirmada pelos Pais, e sugere adicionalmente uma origem comum na igreja de Roma ao mesmo tempo e devido a causas semelhantes.
Resposta:
1-A história atesta que a Páscoa teve sim uma mudança, mas a celebração do domingo dia especial antecede todas as atitudes antijudaicas como vimos anteriormente, até por que também, nunca se provou que os cristãos guardavam o sábado!!! Verdade é que, o autor do livvro só citou o grupo herege ebionita e o grupo judaico-cristão nazireu que eram judeus convertidos fieís a todos os costumes judaicos!!!!!

O CULTO AO SOL E A ORIGEM DO DOMINGO

A discussão precedente focaliza-se sobre a interação de fatores sociais, políticos e religiosos que contribuíram para o abandono do sábado. A questão que ainda permanece irrespondida é: por que o domingo foi escolhido para mostrar separação e diferenciação dos judeus? Por que os cristãos não adotaram outro dia como a sexta-feira para celebrar o sacrifício expiatório por nossa redenção?

Resposta:

1- O domingo foi tido como ida especial de culto já na 1ª metade do 1º sec. como vimos.E a 1ª menção foi em Trôade.(ver acima)
2-foi escolhido este dia pois:
 a-  Jesus ressuscitou no Domingo (Mc 16:2; Mt 28:1, Lc 24:1).
b- Apareceu neste dia diversas vezes aos discípulos, e  (Jo 20: 1,11,18,19,26;  Mt 28:1,8-10; Lc 24:3-15).
c- Jesus enviou o Espírito Santo no dia de Pentecostes - Domingo (Lv 23:15,16,21; At 2:1-4 ).
d- O Domingo consumou a obra da redenção, enquanto que o Sábado a obra da criação.(é logico que Na sexta feira foi o dia da morte, mas era necessário que Jesus ressuscitasse.
e- A Igreja Primitiva celebrava a Santa Ceia no Domingo (At 20:7) e separava ofertas neste dia (I Co 16:1-2), pois o Domingo passou a ser chamado de o Dia do Senhor (Ap 1:10), pois era o dia o qual o Senhor ressuscitou e  no qual os discípulos se reuniam.
f- No domingo quase 3000 almas se converteram (At 2:41).
g- O sábado foi um dia de obrigação legal e o Domingo era um dia de Reunião, Culto e serviço voluntário.
MAS NÃO NOS ESQUEÇAMOS QUE OS PRIMEIROS CRISTÃOS SE REUNIAM TODOS OS DIAS PARA CULTO!!  NÃO TINHAM O DOMINGO COMO DIA DE REPOUSO OBRIGATÓRIO COMO SE FOSSE UM SÁBADO

Adoração do Sol e o Domingo. A resposta a essas perguntas deve ser encontrada especialmente na influência do culto ao sol com seu dia do sol que se tornou “dominante em Roma e em outras partes do Império desde a primeira parte do século II AD”. O deus sol-invencível tornou-se o principal deus do panteão romano e era adorado especialmente no dies solis, que é “o dia do sol”, conhecido no calendário em inglês como “Sunday” (também em alemão, Sonntag), no sentido de “dia do sol”.


Para entender como o Dia do Sol tornou-se o primeiro e mais importante dia da semana romana é importante observar que os romanos adotaram a semana de sete dias dos judeus pouco antes do início do cristianismo. Todavia, em lugar de enumerarem os dias à semelhança dos judeus, os romanos escolheram o nome dos dias da semana segundo os sete planetas, que cultuavam como deuses.


O que é surpreendente, porém, é que inicialmente os romanos fizeram do Dies Saturni (o dia de saturno) o primeiro dia da semana, seguido do Dies Solis (dia do sol), que era o segundo dia. A razão é que durante o primeiro século o deus saturno era visto como sendo mais importante do que o deus sol. Conseqüentemente, o dia de saturno foi tornado o primeiro e mais importante dia da semana. A situação mudou pelo início do segundo século, quando o deus sol tornou-se o deus romano mais importante. A popularidade do deus sol provocou o avanço do dia do sol (domingo) da posição de segundo dia da semana para o primeiro e mais importante dia semanal. Isso exigiu que cada um dos demais dias avançasse um dia, e o dia de saturno destarte tornou-se o sétimo dia da semana para os romanos como havia sido para os judeus e cristãos.


Quando soube a respeito do avanço do Dia do Sol do segundo dia da semana no primeiro século para o primeiro dia da semana no segundo século, indaguei-me: é possível que esta ocorrência influenciou os cristãos de formação pagã a adotarem e adaptarem o dia do sol para o seu culto cristão a fim de demonstrar separação dos judeus e identificação com os romanos ao tempo em que a quebra do sábado era proibida pela lei romana?


Evidências Indiretas. Durante minha investigação descobri abundantes evidências diretas e indiretas apoiando esta hipótese. Descobri que pessoas que haviam adorado o deus-sol em seus dias pagãos traziam consigo para a igreja várias práticas pagãs. A existência do problema é evidenciado pelas freqüentes repreensões de líderes eclesiásticos àqueles cristãos que veneravam o sol, especialmente o dia do sol.


A influência do culto ao sol pode ser vista na arte e literatura cristã primitivas, onde a simbologia do deus-sol é freqüentemente empregada para representar a Cristo. De fato, as mais antigas representações de pinturas de Cristo (datadas de ca. de 240 AD), que foram descobertas sob o confessionário da Basílica de São Pedro, escavada durante 1953-57, é um mosaico que retrata a Cristo como o deus-sol cavalgando a quadriga, carruagem do deus-sol. O nascer do sol também se tornou a orientação para oração e para as igrejas cristãs. O dies natalis solis Invicti, aniversário do Sol Invencível, que os romanos celebravam em 25 de dezembro, foi adotado pelos cristãos para celebrar o nascimento de Cristo.22



Evidência direta. Uma influência mais direta da adoração do sol na adoção cristã do domingo é propiciada pelo uso da simbologia do sol para justificar a real observância do domingo. Os Pais da Igreja freqüentemente invocavam os motivos da luz e do sol para desenvolver uma justificativa teológica para o culto dominical. Por exemplo, Jerônimo explica: “Se é chamado o dia do sol pelos pagãos, nós de mui bom grado o reconhecemos como tal, uma vez que nesse dia a luz do mundo apareceu e nesse dia o Sol da Justiça ergueu-Se”.23
Resposta:
1- As primEiras menções do culto dominical como sendo um dia especial de ceia se encontram na bíblia e em Inácio e Barnabé, como já discutido:
Inácio (67 - 110 d.C.) em 100dc.
“Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, más vivendo de acordo com o dia do Senhor em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte" ”.

b) Barnabé em 100 d.C. (Não o do livro de Atos)
suporto vossas noemênias e vossos sabados." Vede como ele diz: Não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos com festa alegre o oitavo dia,no qual Jesus ressurgiu dos mortos, e depois de se manifestar subiu aos céus.'

(Padres apostólicos, p. 310, editora Paulus)


1-At 20:7 se refere ao domingo pois o texto diz que Paulo após seu discurso iria seguir viagem até o outro dia , e assim foi. Se o texto estivesse se referindo a hora judaica o romper da alva não seria o outro dia, mas o mesmo dia: 
At 20:7 ¶ No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. 8 Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos. 
9 Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. 10 Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está. 
11 Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu
Conclusão. A conclusão de minha investigação conduzida durante um período de cinco anos nas bibliotecas pontifícias e arquivos em Roma, Itália, é de que a mudança do sábado para o domingo ocorreu, não por autoridade de Cristo ou dos apóstolos, mas em resultado de uma interação de fatores sociais, políticos, pagãos e religiosos. Descobri que o anti-judaísmo levou muitos cristãos a abandonarem a observância do sábado para se diferenciarem dos judeus numa época em que o judaísmo em geral, e a guarda do sábado em particular, foram postos fora da lei pelo Império romano. A adoração ao sol influenciou a adoção da observância do domingo para facilitar a identificação cristã e integração com os costumes e ciclos do Império Romano.

Objetivamente exposto, o sábado foi mudado para o domingo por conveniência, ou seja, a necessidade de evitar a legislação romana antijudaica e anti-sabática. Podemos indagar: É a conveniência um motivo legítimo para alterar um mandamento divino? Acaso Jesus alguma feita declarou: “Se tornar-se difícil observar um de Meus mandamentos, não sofram com isso! Apenas alterem!?” Obviamente a resposta é “Não!” Nenhum ensino tal é encontrado na Bíblia. Contudo, vez após vez na história do cristianismo, alguns dirigentes eclesiásticos e organizações religiosas têm escolhido a conveniência e o comprometimento de preferência aos ensinos bíblicos.



Resposta: Como já demonstrado acima as frágeis bases da tese de S Bacchiocchi cito:



"A tese adventista, agora novamente representada por S. Bacchiocchi, pela qual a celebração dominical teria sido introduzida no final do sec. II, através da igreja de Roma, como reação antijudaica e em dependência do culto pagão do sol, ao contrário se apóia em frágeis bases" (Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs, p.425)


“Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno nem no sábado” (Mat. 24:20).
O texto na verdade não oferece nenhuma reflexão sobre a observância do sábado, pois trata exclusivamente da fuga futura, e o inverno e o sábado são introduzidos incidentalmente apenas como possíveis obstáculos. A incerteza não é quanto à guarda do sábado, mas diz respeito à chegada da grande “tribulação” (Mat. 24:15, 21). O fato de o sábado ter sido mencionado não polemicamente, mas incidentalmente como um elemento desfavorável em uma fuga, implica que Cristo não predisse sua substituição por outro dia de culto, mas que Ele considerava garantida sua permanência após Sua partida....As considerações pela condição das mulheres grávidas e das que amamentam (Mat. 24:19) assim como pelas dificuldades de viagem causadas pelo inverno e pelo sábado (v. 20) não são valores de julgamento, mas apenas indicações da terna preocupação de Cristo com a fragilidade humana....O fato, porém, de ser considerada a guarda do sábado pressupõe, por um lado, que Cristo previu a permanência de tal observância e, por outro, que, como declarou A. W. Argyle, “o sábado ainda era observado pelos cristãos judeus quando Mateus escreveu”.143
Resposta:
O único ponto errado do comentário deste ponto do livro é que Cristo previu a permanencia da guarda do sábado por parte dos cristãos. O fato é que o texto não diz que os Cristãos iriam estar guardando o sábado, mas  que a fuga dos Cristãos não se desse quando as mulheres estivessem grávidas, ou no tempo do inverno, ou no dia de sábado!!! pois no sábado em Israel a locomoção é muto prejudicada, era assim e é assim hoje, basta ir a Israel e tirar a prova 

"Todos os cargos públicos em Israel estão fechados no Shabat, assim como a maioria das empresas privadas. Transporte público (trens e ônibus na maioria das cidades) não funcionam, e em muitos lugares não é fácil encontrar um restaurante aberto. Por outro lado, programas de rádio e de televisão funcionam normalmente.

Em áreas onde a maioria da população é secular, como Tel Aviv e mais de suas cidades vizinhas, o Shabat é expresso principalmente na atividade comercial mínimo e transporte. Muitas famílias seculares deixar as cidades no Shabat, para relaxamento e recreação em ambiente natural. Em bairros religiosos, por outro lado (incluindo grandes partes de Jerusalém), o caráter religioso do Shabat como um dia santo é observado ao máximo. Muitas ruas são fechadas ao trânsito e rotas alternativas de desvio deve ser encontrada para viajar de um lugar para outro."

http://goisrael.com/tourism_eng/tourist%20information/jewish%20themes/pages/shabbat.aspx



Para saber mais click: http://igrejaadventistanamiradaverdade.blogspot.com.br/2012/11/a-igreja-de-deus-na-terra-igreja.html




17 comentários:

  1. .
    ** A FALACIOSA DEFESA DO DOMINGO **

    Recorrer aos Pais da Igreja para defender o domingo é buscar as “cisternas rotas” que não retêm as águas (Jer. 2:13).

    Além de tremendamente contraditórios, esses Pais da Igreja têm suas citações muitas vezes distorcidas para se ajustar a premissas infundadas. É o próprio caso do “antiquíssimo” Inácio cuja declaração é bem diferente do que se apresenta por aí.
    * Inácio, por exemplo, pre¬tende que se torna assassino de Cristo quem não jejua no sábado ou no domingo (1); defende a transubstanciação, consi¬derando herege quem admite apenas o simbolismo da Santa Ceia (2); exalta demais a autoridade do bispo, pondo-a acima da de César, chegando ao cümulo de afirmar que, quem não o consulta, segue a Satanás (3).

    É bom lembrar que, das quinze cartas atribuídas a Inácio, oito são absolutamente falsas, e as restantes são duvidosas, cheia de interpolações e acréscimos. Não se sabe exatamente o que esse Pai es-creveu!!!

    O que o texto de Inácio realmente diz é que se devia viver em harmonia com A VIDA DO SENHOR, e não com o “dia”, pois no original grego não existe o termo ‘hemera’ (dia), suprido posteriormente. Outras versões encontradas indicam a verdadeira intenção do referido texto.


    * A Ressurreição no Primeiro Dia da Semana:

    Os evangelhos falam apenas que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana e apareceu aos discípulos que nem sabiam do evento. Estavam “reunidos, com medo dos judeus” (João 20:19) naquele dia, e não celebrando o dia da Ressurreição.

    Em João 20:26 a cláusula “passados oito dias” poderia muito bem significar um período de exatos oito dias, o que daria uma segunda-feira como o próximo dia do encontro de Cristo com os discípulos. Não obstante, mesmo que tal dia fosse outro domingo, isso nada prova em favor da guarda de tal dia pois nada indica ser esta a razão de o dia ser mencionado, sobretudo quando nenhuma menção se faz de alguma reunião comemorativa da Ressurreição em ligação com tal dia.

    O encontro entre Cristo e Seus apóstolos noutra ocasião ocorreu em dia não identificado, quando estavam pescando (João 21:4-7). Assim, não há nenhuma ênfase especial quanto aos dias em que Cristo aparecia, nem padrão de que tais aparecimentos ocorressem sempre no domingo por tal dia ter sido memorializado ou posto à parte como dia santificado.

    É bastante significativo que Lucas, 30 anos depois, relata que as mulheres que preparavam especiarias para o corpo de Cristo “no sábado descansaram, SEGUNDO O MANDAMENTO” (Luc. 23:56). Nada é dito de ser “o velho mandamento”, “o sábado da lei ultrapassada” ou coisa que o valha. Assim, para Lucas, três décadas depois da Ressurreição, o sábado do sétimo dia era o dia a ser observado “segundo o mandamento”, não o dia ao qual simplesmente chama “primeiro dia da semana”.

    Também é significativo que em Apo. 1:10, João se refere ao “dia do Senhor”, que alguns dizem tratar-se do domingo. Todavia, ao escrever o seu evangelho, na mesma época, refere-se ao dia da Ressurreição como simplesmente “primeiro dia da semana”, sem qualquer designação especial (ver textos citados acima).

    Tampouco o critério para estabelecer os princípios da lei divina quanto ao dia de observância é alguma “série de acontecimentos” em determinado dia. Não há a mínima indicação de que tais acontecimentos fizeram com que a lei de Deus fosse por isso alterada por um claro “assim diz o Senhor”.

    O único dia que nas Escrituras tem a designação especial de “Dia do Senhor” é o sábado do sétimo dia: Êxo. 20:11; Isa. 58:13; Eze. 20:12, 20. No Novo Testamento, o dia de que Jesus declarou-Se ser o “Senhor” é o sábado, não o domingo: Mat. 12:8 cf. Luc. 4:16.

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    1. 1- EU NÃO DEFENDI QUE não se deve guardar o domingo
      2- o livro mente ao dizer que a primeira menção HISTORICA do dia do Senhor como domingo.DE DE FATO FOI inacio 'As mais antigas referências explícitas à observância do domingo se encontram nos escritos de Barnabé (cerca de 135 AD) e Justino Mártir (cerca de 150 AD)"

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    2. veja mais:
      Resposta:
      Isso é totalmente FALSO, veja o que escreveu Inácio (que morreu no ano 110 d.C) na sua Epístola aos Magnésios cap. 9: "Aqueles que viviam na antiga ordem das coisas chegaram a nova esperança, E NÃO MAIS OBSERVAVAM O SÁBADO, mas o [dia] do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e de sua morte"
      1- Ele diz que os convertidos não guardavam o sábado.

      2-Ele identifica o dia do Senhor como sendo o domingo, o dia da ressurreição.Assim a igreja adventista MENTE ao dizer que o primeiro registro histórico foi de Clemente. Isso é mentir!!!

      3- O term dia está subentendido pois faz constraste com o sábado e faz alusão a ressurreição como alusão a Romanos 6:8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,

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    3. sua resposta é sem sentido veja: "Aqueles que viviam na antiga ordem das coisas chegaram a nova esperança, E NÃO MAIS OBSERVAVAM O SÁBADO, mas A VIDA] do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e de sua morte" O TERMO VIDA NÃO ENCAIXA AQUI NEM A PAULADA!

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    4. Inácio defendia a transubstanciação?
      se ele defendia ,
      Jesus também defendia, veja:
      Mateus 26:26 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.

      "eles se afastam da eucaristia e da oração, porque não professam que a eucaristia é a carne de nosso salvador Jesus Cristo, que sofreu por nossos pecados.." (Inácio aos esmirnionitas.v7, p. 117, Padres apostolicos, Ed. Paulus)

      Paulo disse:
      1 Coríntios 10:16 Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?

      1 Coríntios 11:24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o MEU CORPO, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.

      ou seja:
      é uma questão de interpretação!!! iNÁCIO APENAS cita os trechos citados!!! SE ele cria ou não NA TRANSUBSTANCIAÇÃO NÃO PODEMOS SABER!!

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  2. * O Embaraço de Atos 20:7:

    Em Atos 20:7 é relatado que Paulo teve uma reunião de despedida “no primeiro dia da semana” que, porém, era o que consideramos “sábado à noite”. O dia dos judeus se inicia no pôr do sol. Por sinal, a tradução bíblica A Bíblia na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil, refere-se ao episódio como tendo ocorrido num “sábado à noite”. A edição equivalente em inglês, Good News for Modern Man, o confirma chamando aquele dia “Saturday evening” [sábado à noitinha], o que também é afirmado em nota de rodapé no Contemporary English Version, da American Bible Society [Sociedade Bíblica Americana]. No contexto percebe-se que o “partir do pão” era apenas uma refeição regular (Atos 2:46) e não o rito da Santa Ceia (referência também indicada na mesma nota de rodapé acima mencionada da CEV).

    Ademais, Paulo passou a manhã de domingo seguinte viajando, em lugar de ficar para a “escola dominical”. . .

    Note-se adicionalmente que o propósito específico da reunião era o “partir o pão”, não para instituir um novo dia de culto. A terminologia grega para “partir o pão” é ‘klasai arton’-uma linguagem genérica aplicada a qualquer refeição em qualquer dia da semana (Atos 2:46). Contudo, o que não é mencionado aqui em Atos 20:7 é a linguagem específica em grego que os cristãos empregavam para a Santa Ceia: ‘Kuriakon Deipnon’ (ver 1 Coríntios 11:20). Nem ocorre qualquer menção a “vinho” que é requerido na celebração da Santa Ceia.

    Assim, não pode ser dito que os discípulos haviam se reunido para celebrar a Santa Ceia naquele domingo à noite quando Paulo falou até meia-noite. Também sabemos que era noite porque Atos 20:8 refere-se às “muitas luzes” no salão.

    * 1 Coríntios 16:2-As coletas a serem feitas em casa, não na igreja:

    Em 1 Cor. 16:2 há referência a uma instrução de Paulo de que os cristãos reunissem recursos para ajudar os pobres de Jerusalém, no primeiro dia da semana. Pelo original grego isso seria feito “em casa” (par hauto), não na igreja. Também é significativo que isso foi escrito pelo ano 55 a 57 AD. Não se dá ao dia nenhum título especial de “dia do Senhor”, sendo chamado meramente de “primeiro dia da semana”.

    Portanto, empregar textos sobre o dia da Ressurreição, mais Atos 20:7 e 1 Cor. 16:2 para defender o domingo representa disparar verdadeiros “tiros” interpretativos que saem pela culatra.

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    1. vc não leu op que escrevi veja:
      1-At 20:7 se refere ao domingo pois o texto diz que Paulo após seu discurso iria seguir viagem até o outro dia , e assim foi. Se o texto estivesse se referindo a hora judaica o romper da alva não seria o outro dia, mas o mesmo dia:

      At 20:7 ¶ No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. 8 Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos.
      9 Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. 10 Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está.
      11 Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu.

      NÃO FIZ NENHUMA DEFESA DO DOMINGO!!! não disse que devemos guardar o domingo!! DEIXE DE SER PRECONCEITUOSO

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  3. Caro irmão em Cristo... longe de ser preconceituoso... mas usar a referencia "Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, más vivendo de acordo com o [dia] do Senhor em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte"...não está defendendo a domingo? Como assim?
    ou "Como vimos acima a ceia do Senhor era celebrada no domingo e isso influenciou sim a adotar o domingo como dia especial de culto e ceia" Como não está defendendo o domingo?

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  4. não defendo o domingo COMO DIA A SER GUARDADO COMO SE FOSSE UM SÁBADO!

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  5. o mais interessante é que a Tese foi aprovada pela Universidade da Igreja católica do Vaticano. Como se explica tamanha controvérsia acadêmica e teológica? me lembro ... se eles não clamarem , as pedras clamarão.

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  6. Reginaldo Oliveira, Você leu as respostas que Bachiocchi dá sobre o trecho de Inácio?
    Ele cita no capítulo 7 do livro, na página 194.

    Bachiocchi argumenta que Inácio não estava condenando a guarda do sábado, mas sim a forma como os judeus faziam isso. Ele afirma que o contraste não é entre dias de guarda, mas entre estilos de vida — entre o modo de vida judaico “sabatizante” e a novidade de vida simbolizada pelos cristãos pela ressurreição de Cristo”. Para issso ele argumenta que a tradução mais provável para o trecho de inácio seria: "não mais sabatizando, todavia vivendo segundo a vida do Senhor". Ele dá algumas razões pelas quais a tradução "dia do senhor" nesse trecho é improvável, e que o trecho "não mais sabatizando" é aplicado também aos profetas (que guardavam o sábado, portanto sabatizar não é o mesmo que guardar o sábado).
    Ele também referencia a citação longa da carta de Inácio, que ele traduz assim:
    “Portanto, não mais guardemos o sábado segundo a maneira judaica, regozijando-nos em dias de ociosidade.11 . . . Mas que cada um de vós guarde o sábado de um modo espiritual, regozijando na meditação da lei, não no relaxamento do corpo, admirando a obra de Deus, e não comendo aquilo preparado no dia anterior, nem usando bebidas mornas, nem andando até os limites de um espaço prescrito, nem achando deleite em danças e festividades, que não têm sentido”

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  7. VC não leu meu texto completo!!! veja minha resposta:
    1- Mentira! A primeira foi Inácio:
    Inácio (67 - 110 d.C.) em 100dc. Epístola aos Magnésios cap. 9:

    “Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, más vivendo de acordo com o [dia] do Senhor em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte" ”.

    a- Ele diz que os convertidos não guardavam o sábado.

    b-Ele identifica o dia do Senhor como sendo o domingo, o dia da ressurreição.Assim a igreja adventista MENTE ao dizer que o primeiro registro histórico foi de Clemente. Isso é mentir!!!


    c- O term dia está subentendido pois faz contraste com o sábado e faz referenica a ressurreição como alusão a Romanos 6:8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,

    d- O CAP. 8 DIZ: 'Não vos deixei enganar pro doutrinas heterodoxas nem por velhas fábulas que são inúteis se vivemos segundo a lei, admitimos que não recebemos a graça"

    ele desprezou o contexto!! e inseriu muitas palavras!!

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  8. Caro Reginaldo, me pergunto porque você não escreve uma tese sobre este assunto e faz um doutorado? Dessa forma terás credibilidade para afirmar que os outros estão "mentindo", do contrário, prefiro acreditar em alguém que estudou em uma universidade e concluiu um doutorado.

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    1. Gilmar!

      a validade dos fatos não depende de título academico!!
      TUDO QUE POSTEI tem referencias!!

      O que vc disse acima chama-se FALÁCIA DO ARGUMENTO DA AUTORIDADE!

      os fatos acima estão contra o BAchiochi

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    2. O símbolo da Ressurreição é o BATISMO - vide Romanos 6- 2 à 6 Cl 2-12
      - Ninguém, de nenhum modo,vos engane, pq isto não acontecerá sem que primeiro venha apostasia e seja revelado o homem da ANOMIA (contrário à lei), o filho da perdição. II tes 2-3 vide Deuteronomio 4- 12,13,2 e Lc 16-17. E dizem que Cristo aboliu a Lei Moral. Por que em ( Mt 19-16 à 19) - Cristo, manda guardá-la. Quem mudou a Lei Moral foi Agostinho. E a Igreja Católica, confirma isto.Por que você não vai no Vaticano defender a tese que o DOMINGO É Bíblico

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    3. 1- Eu não disse que Jesus aboliu a lei moral

      2- A lei moral VAI muito alem do que está em 10 mandamentos. como por exemplo:

      a- não ter relações com pessoas do mesmo sexo

      b- não se travestir

      c- não ter relações com animais

      etc.

      se vc ler com atenção descobrirá isso!

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  9. Excelente artigo, Reginaldo de Oliveira.

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